ISCA DE POLÍCIA
Engolir caco de vidro até o câncer do estômago perguntar o
que é isso. O caco da fala teatral do ator sociável diz alguma coisa anda mal
por aqui e ali. Nego pobre fodido vulgo dito cascavel. Do intelectualismo sem
saber como dizer e diz aos que ouvem com uma indulgência opaca, à negação da
democracia liberal ainda falida, à família que anda a míngua por querer
consumir e consome-se. E ao fim dos relatos malfadados.
O que incomoda em um deve incomodar a geral. Um caco que
pise cada pé e o que não dá mais. O restolho da hipocrisia cortante. Nada então, nada antes com uma caneta e um
baixo na mão. E meu irmão sem poder escrever. O tipo de tratamento que dão aos
negros, aos loucos e aos rebentos da fome e a criação deslavada.
A unha que consome o fim da história que não chega jamais.